Ah-ah, ah-ah
Ah-ah, ah-ah
Amor hospitalar
Esse amor hospitalar
Surubinha no hospital no comecinho de janeiro
Essa história é especial e eu vou contar desde o começo
Acordei fudido e com a voz um pouco rouca
Parecia que eu dormi engolindo uma grande rola
Com a garganta inflamada e o corpo bem febril
Já postei logo no status: GG, nasci no Cuzil
Se eu brotar na UPA, vou morrer só na espera
Foda-se Eduardo Paes, eu odeio o Crivella
Mas eu não fazia ideia do que iria rolar lá
Bukkake com cadeirante, cheiro de porra no ar
Se não fosse a pandеmia, eu não ia experimеntar
Uma idosa enfiando o antebraço no meu cu
Yeah, e ela tinha síndrome de Parkinson
Então foi top
Esse amor hospitalar
Esse amor hospitalar
Logo na fila da entrada, já dedaram o meu cu
Quando eu olhei pra trás, o cara com a mão no piru
Era um mendigo
E ele estava com muito tesão
Ao lado da minha fila, um policial militar
Eu fiquei indignado e fui nele reclamar
Ele me disse
Que também estava com muito tesão
E foi naquele momento que eu tive uma clareza
Respirei, fechei os olhos, senti cheiro de buceta
Mas a coisa mais estranha é que não tinha uma novinha
Só tinha gente doente e a maioria era velhinha
Quando eu menos esperava, passaram a mão no meu pau
E eu fiquei desacreditado
Porque era a dona Gertrudes
Eu olhei nos olhos dela e fiquei petrificado
Ela sussurrou pra mim que queria ver o meu taco
E me pediu nudes
Amor hospitalar
Esse amor hospitalar